Um Belo Sorriso Pode Prevenir Doenças: Descubra a Ligação de Doenças na boca com o Coração, Diabetes e Mais

A saúde bucal ainda é subestimada na saúde pública e até nos programas de bem-estar corporativo. E a situação no Brasil é bem preocupante: segundo um estudo do Ministério da Saúde e IBGE, 55% dos brasileiros não vão ao dentista nem uma vez por ano, como recomendado, e 8 milhões de pessoas acima dos 30 anos já usam prótese dentária.

Esse descuido traz consequências sérias. Doenças bucais comuns – cáries, gengivite, periodontite, infecções dentárias – não afetam apenas o sorriso; eles podem desencadear doenças sistêmicas graves em todo o organismo.

Doenças na boca e Doenças Sistêmicas: uma Conexão Inquestionável

Pode parecer exagerado, mas uma higiene bucal inadequada pode levar desde uma simples dor de dente até infecções que se espalham pelo corpo, causando quadros graves e até risco de morte.

Mas como problemas e doenças aparentemente localizados na boca podem afetar órgãos distantes?

A explicação está principalmente na disseminação de bactérias e na inflamação crônica. A boca abriga bilhões de microrganismos; sem cuidados, bactérias de uma infecção bucal podem entrar na corrente sanguínea e atingir órgãos vitais, desencadeando ou agravando doenças sistêmicas. Vejamos alguns exemplos comprovados pela medicina:

• Doenças cardiovasculares: Infecções bucais, especialmente a doença periodontal (gengivite e periodontite), aumentam o risco cardíaco. Bactérias originárias de gengivas inflamadas podem aderir ao coração e vasos, provocando inflamações. Como resultado, problemas como endocardite bacteriana, aterosclerose (entupimento de artérias), infarto e AVC podem ser precipitados. Um estudo conduzido por universidades brasileiras e pela Sociedade de Cardiologia indicou que cerca de 36% das mortes por problemas cardíacos têm origem em focos infecciosos na boca – um dado alarmante que ressalta a importância da saúde bucal para o coração.

  
  

• Diabetes: A relação entre diabetes e saúde bucal é uma via de mão dupla. Pessoas com diabetes descontrolado são mais suscetíveis a infecções gengivais, e infecções como a periodontite por sua vez dificultam o controle glicêmico. Qualquer infecção pode elevar a glicemia, e no caso da doença periodontal, há evidências de que ela dificulta o controle do diabetes, desregula o metabolismo e piora os níveis de açúcar no sangue. Por outro lado, tratar a periodontite traz benefícios: estudos mostram que pacientes diabéticos tipo 2 apresentaram reduções significativas na hemoglobina glicada (indicador de longo prazo do açúcar no sangue) após o tratamento periodontal. Ou seja, cuidar dos dentes ajuda a controlar o diabetes – e vice-versa.

  
  

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• Doenças respiratórias: A boca faz parte tanto do sistema digestivo quanto do respiratório, sendo porta de entrada de micróbios. Bactérias orais podem alcançar os pulmões e provocar infecções respiratórias. Há registros médicos ligando a má saúde bucal a pneumonias e agravamento de doenças pulmonares crônicas. De fato, certos germes da boca podem ser aspirados para o trato respiratório, causando pneumonia e outras infecções nos pulmões. Esse risco é especialmente preocupante em pessoas idosas ou com imunidade baixa, mas vale para qualquer indivíduo com infecções dentárias não tratadas.

  
  

• Complicações na gravidez: Saúde bucal deficiente pode afetar a gestação. Alterações hormonais deixam a gestante mais vulnerável a gengivites e periodontites, e essas infecções crônicas estão associadas a desfechos obstétricos negativos. Evidências fortes indicam que mães com doença periodontal têm maior probabilidade de terem parto prematuro (bebês nascidos antes de 37 semanas), bebês de baixo peso e maior incidência de pré-eclâmpsia (hipertensão grave na gravidez). Em outras palavras, infecções na gengiva podem liberar mediadores inflamatórios na circulação que, ao alcançarem a placenta, contribuem para induzir trabalho de parto antes do tempo ou outras complicações. Por isso, o pré-natal odontológico é cada vez mais recomendado pelos especialistas em saúde.

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Os exemplos acima são apenas alguns dos mais críticos. Há ainda estudos relacionando doenças na boca a outras condições, como agravamento de doenças renais, artrite reumatoide e até declínio cognitivo em idosos.

In Company: A Importância do Tratamento Dentário Preventivo

Diante das conexões entre saúde bucal e doenças sistêmicas, fica evidente o valor do tratamento dentário preventivo. Prevenção em odontologia envolve check-ups regulares, limpezas, orientações de higiene e tratamento odontológico precoce de quaisquer lesões iniciais (como pequenas cáries ou gengivites) antes que evoluam.

A rotina de visitar o dentista, para empresas, significa ter um time de pessoas mais saudáveis e menos propensas a afastamentos médicos de longo prazo.

Investir em prevenção odontológica traz várias vantagens práticas. Em primeiro lugar, evita que problemas pequenos virem grandes: uma cárie tratada no início exige um procedimento simples, enquanto negligenciada pode evoluir para dor intensa, canal ou até perda do dente acompanhada de infecção. O mesmo vale para uma gengivite evoluindo à periodontite.

Além disso, a prevenção representa economia.

É fundamental entender que problemas dentários não tratados aumentam significativamente o risco de desenvolver outras doenças, o que leva a um uso mais intenso do plano médico. Em contratos empresariais, esse aumento de utilização pode impactar diretamente nos índices de sinistralidade e resultar em reajustes mais altos no plano de saúde.

Já o plano odontológico empresarial, por ter um custo médio muito acessível, mantém-se financeiramente viável mesmo com alta utilização — e, diferente do plano médico, seu uso frequente não costuma gerar reajustes expressivos.

Estudos demonstram que cada real investido em prevenção odontológica pode representar uma economia de múltiplos reais com tratamentos médicos mais complexos no futuro.

No contexto corporativo, evitar que um colaborador tenha, por exemplo, uma infecção dentária severa significa evitar custos indiretos com afastamentos pelo INSS, substituição temporária de mão de obra e queda de produtividade da equipe.

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Outro ponto crucial é a conscientização em saúde bucal. Programas preventivos precisam ser acompanhadas de ações educativas – palestras, campanhas internas, materiais informativos – ensinando hábitos de higiene e alimentares saudáveis. Isso empodera o colaborador a cuidar melhor de si e de sua família. Empresas engajadas nessa educação promovem uma cultura de saúde que extrapola o ambiente de trabalho, gerando impacto social positivo.

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Em suma, tratamento odontológico preventivo pode e deve ser parte da estratégia de saúde corporativa.

Tal qual se incentiva atividades físicas, ergonomia e exames ocupacionais, estimular as visitas ao dentista e a realização de procedimentos profiláticos é investir na saúde integral, que está intimamente ligada à produtividade.

Diferenciais da Brokermix na Implantação de Planos Odontológicos Empresariais

Oferecer um plano odontológico aos colaboradores é uma decisão estratégica — e a Brokermix é parceira ideal para garantir uma implantação eficaz e sob medida. Com abordagem consultiva e foco nas necessidades da empresa, destacam-se os seguintes diferenciais:

• Orçamentos comparativos personalizados: análise de operadoras e planos com comparativos lado a lado, considerando o perfil dos colaboradores para equilibrar custo e cobertura.

• Eventos de conscientização: palestras e ações educativas dentro da empresa para promover a saúde bucal e reduzir sinistralidade, contribuindo para reajustes menores.

• Suporte pós-venda dedicado: atendimento contínuo ao RH, com apoio em dúvidas, inclusões/exclusões no plano, reembolsos e demais questões com a operadora.

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